Continuando dia 04 - Miolo

Fomos para a entrada da Miolo junto ao nosso grupo e fomos apresentados ao nosso guia enólogo João (que parecia bem nariz em pé!). Ele falou um monte de coisa, que eu postária se estivesse prestando atenção em algo do que ele tava falando. Depois do discurso entramos e eu tenho que dizer... que foi um dos lugares mais fedidos que eu já entrei!!!! Cruzes. Fedia muito(fiquei uns dois dias com o cheiro impregnado)!!!!!!!!Eu lembro que o fedor tinha alguma coisa á ver com a madeira e um fungo que ... Ah, sei lá. Seguimos e conforme ia comecei a dar mais atenção pro menino, mas isso durou pouco tempo, até ele começar a falar da Safra de 2005 (eu acho!). Nesse momento, Bia e eu começamos a viajar nas "casinhas" dos vinhos. Tinha vinho rico que tinha uma "casa" para umas 30 garrafas, o vinho povão que tinha aos montes e todos empilhados como refrigerante, tinha o vinho muito rico, esse era chique, a casinha dele tinha porta de vidro com cortinha, tinha até o presidiario, umas garrafas atrás das grades!!!!! Foi muito filosófico esse momento, rsrsrsrs...
Depois de conhecer os processos e moradias dos vinhos, fomos finalmente a degustação, a salinha era tipo um restaurantezinho com mesas redondas cada uma com 7
lugares cada. Sentamos, por acaso, com o povo carioca, dois casais e uma senhora. Na mesa tinha muita, mas muita taça mesmo. A primeira coisa que eu pensei foi, " Ferrou, vou derrubar tudo!", mas graças a Deus um moço fez isso antes de mim, daí eu fiquei tranquila, se fizesse num ia ser novidade! Nesse momento o João, ficou mais divertido!(tudo bem, deve ser um saco ter que ficar de guia.)e descobrimos que o que faz um Gaúcho é o convivio na região e não necessáriamente nascer por lá.Explicarei.Este João, com certeza, não era gaúcho, tava mais pra paulista. Ganhamos um papel pra cadastro que vinha com a listagem dos vinhos atrás, não lembro quantos eram, mas passava de 70 e nós degustáriamos 5, o Menino pediu pra gente ir marcando os vinhos que fossemos experimentando e anunciou o primeiro, "Bem, nós vamos começar com um tinto, anotem aí o número 24." Quaquaquaquauqauauqauuq... Depois num querem que a gente zoe, mas num dá. Mais de 70 vinhos começa com o 24, logo com o 24!!!! Mas enfim...
O povo servia a taça com uns três dedos de vinho, o João explicou como fazia a analise do vinho, que eu lembro que consiste em ver a cor, sentir o cheiro e passar ou bochechar o vinho na boca e tomar. A parte de tomar eu entendi, mas num lembro o que cada cor quer dizer naum, nem a história do cheiro, que alias de todos é o mesmo do barril funguento nojento. Ele perguntava o que o cheiro lembrava e só me vinha aquele barril gigante nojento!!! Depois que cada ser civilizado dava o seu golinho, largava a taça e tomava um golinho de aguá. Mas não Bia, a velinha e eu, era até o final do copo. O vinho era ruim, (ruim, pq eu num bebo ou bebia tá gente, num é que o vinho seja ruim de fato)mas se D2 vai até a ultima ponta, pq eu não posso ir até a ultima gota, né? eu sei que na quarta taça, Bia, a velinha e eu já estavamos achando graça de tudo (inclusive desse quarto vinho que era salgado e tinha gosto de queijo. Estranho!).
Por ultimo veio o espumante, mas antes de degustar tivemos uma aula de como abrir. A primeira explicação foi, preciona a rolha, tira a gaiola ainda precionando a rolha e girar a garrafa! Puf, abriu. Bia e eu fizemos cara de que coisa sem graça, mas a velinha achou sem graça mesmo e disse isso em bom som, "Mas a graça é estourar!", ai veio a segunda forma de se abrir um espumante, muuuito convencional, diga - se de passagem. Ele pegou um espadim, pediu pro povo sair da linha de tiro, menos o chefe, disse que tinha que deslizar a espada pelo corpo até a rolha e PUF, estourou o espumante!!! Muito maneiro, farei isso qualquer hora!!!(pelo menos tentar, né?)
Aí eles serviram dois tipos de espumante, doce (mais fraco) e seco (mais forte) E qual a resposta das três pinguça quando questionadas qual dos dois? Vai a seco moço!!! E viramos a ultima tacinha, e quem diria, muuuuiiiitoooo bom!!! Esse foi virado com gosto. Eu alegre puxei até um brinde com nossos colegas de porre, que foi atendido com muito gosto por todos! depois o João puxou outro brinde com o povo todo!!!
Bianca e eu nos olhamos e resolvemos ir ver o preço da dita da espumante, assim, só por curiosidade né.E enquanto as mulheres olhavam os produtos de beleza a base de uva e vinho.Nós nos separamos para procurar o ou a? espumante no meio dos homi, e eis que nos reencontramos no caminho e quando olhamos pra frente, lá estava ela!!!! Era o destino, aquela garrafa tinha que ser nossa, mas depois de matar até as moedas para a Maria fumaça fomos ver o preço desesperançosas e era R$25,00!!!! Ela tinha que ser nossa, mas cade o dinheiro? No ônibus trancado junto á Sheila!!! Fomos correndo e rindo atrás da Maria Helena para pedir pra abrir o busão pra gente pegar o dinheiro (detalhe que nessa hora, nós já estavamos, sem luva, cachecol, chapeu, casaco...)falamos com ela, ela olhou para nossa cara e disse, "Cês tão com calor? Vocês duas tão alegrinhas, né?" e começou a rir e a gente a rir junto... tudo era engraçado!!! Pegamos o dinheiro, mas achamos que só poderia usar um cupom por pessoa e saíria por
R$15,00 , mas Bia deu uma de João sem braço e entregou os dois cupons e a caixa disse R$5,00!!!!!!! Daí que a gente saiu de lá rindo mesmo. Tiramos fotos, o Alan,que até então era só amigo da Sheila passou a ser nosso amigo tb. (apesar da visivel preferencia pela Sheila, ficou perguntanto por ela o tempo todo!)
E fomos rindo e pulando e falando alto para o ônibus rumar ao almoço.
Mas o resto só semana que vem!!! Tem Alan dando Show, pianista locão e uma comida que dá gosto até de lembrar (e um suco de uva que eu preferia esquecer!).


Made